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Newsletter – Edição 07.12.2021

Nem mesmo a Madonna pode pagar peitinho no Instagram

Madonna publicou um carrossel de fotos no Instagram em que aparece seminua e com algumas imagens em que parte do seu mamilo estava à mostra. Não demorou muito para que o Instagram derrubasse suas fotos. Consequentemente, a cantora refez a publicação, mas cobrindo com emoji a parte do mamilo e se manifestou contrária às políticas da rede social, que entendeu como misógina e sexista. Além disso, Madonna questionou o fato de a rede social censurar e sexualizar apenas mamilos femininos.

Aqui no ILD, discutimos remoção de conteúdos no Instagram no episódio #08 do nosso podcast. Nele debatemos a atual política da plataforma e casos de remoção de conteúdo que geraram repercussão, levando o tema ao judiciário. 


Redes sociais na mira do judiciário e de Lula

Com a disseminação por meio das redes sociais, Barroso, atual presidente do TSE, defende a regulação das redes sociais para a proteção da democracia. Ainda, o Ministro Alexandre de Moraes, que será presidente do TSE a partir de agosto de 2022, também sustenta a necessidade de responsabilização das redes sociais pelos conteúdos difundidos nas plataformas. Para isso, o Ministro entende que as mídias sociais não devem continuar a ser consideradas como empresas de tecnologia, mas empresas de mídia

Além disso, o tema também tem chegado à agenda do ex-Presidente Lula (PT), que durante a sua viagem à Europa, afirmou que as redes sociais precisam de regulamentação para que sejam mais democráticas. Além disso, Lula também apontou para a necessidade de responsabilização das plataformas por conteúdos divulgados por meio destas e que causem dano à sociedade.


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Metaverso e sua economia

Metaverso, o universo paralelo e digital baseado em realidade aumentada, está ganhando cada vez mais força de investidores atuais, pelo seu alto potencial de ganhos futuros. A Bloomberg Intelligence estima que as oportunidades de mercado possam atingir R$4,5 Trilhões até 2024; “No final da década de 2030, passaremos mais tempo no metaverso do que na vida real”, diz Raymond Kurzweil, diretor de engenharia do Google.

As grandes oportunidades econômicas se dão pela alta gama de “universos” possivelmente contidos no metaverso, podendo incorporar ambientes de lazer, como já é feito por vídeo games, além de outros conteúdos de entretenimento como shows e filmes. Mas a força se dá também pelas novidades como mercados turísticos, ferramentas de trabalho e educação.


Campanha pública educativa de Israel usa inteligência artificial para dar voz a vítimas de feminicídio

A partir da tecnologia de uma startup de deep learning, 5 mulheres que foram vítimas de relacionamentos abusivos são “trazidas de volta à vida” em campanha no Dia Internacional da Eliminação da Violência Contra as Mulheres. A partir de imagens das vítimas, o vídeo usa inteligência artificial para alertar outras mulheres sobre como se proteger nestas circunstâncias. Segundo o Ministério do Bem-Estar de Israel, a campanha tem sido bem-sucedida, aumentando em 10% as denúncias de violência doméstica em 2021, em comparação com o ano passado.

A startup, chamada D-ID, é a mesma que criou a ferramenta Deep Nostalgia para o site My Heritage, que simulava movimentos a partir de fotografias, mesmo antigas. A ideia era permitir que as pessoas pudessem se recordar de entes queridos já falecidos, ainda que tivessem vivido em épocas diferentes.


Criptoeconomia e seus golpes

Como em nossa economia, o novo mundo econômico das criptomoedas também sofre com golpes. Se aproveitando da falta de conhecimento e vivência de novos investidores, os golpistas chamam a atenção com altas quantias “roubadas”. Utilizando vídeos falsos no YouTube Live, garantem aos detentores de criptomoedas um investimento com retorno de 100%, roubando cerca de R$50 milhões. Também como alvos detentores de criptoativos, há em circulação em chats públicos do aplicativo Discord, diferentes vírus em links que podem até tomar parte do controle de suas máquinas.

Ocorrências como essas e seu potencial dano à economia “habitual”, incentivaram 3 dos principais reguladores econômicos dos EUA (FDIC, OCC e Federal Reserve) a emitirem declarações dizendo que estão focando seus esforços em novas regulamentações de atividades envolvendo criptomoedas, e como seus bancos podem fazê-las, dando permissões a eles aturarem nas blockchains, como qualquer indivíduo, ou permitindo que clientes obtenham criptografia, emitindo suas próprias stablecoins.


Pesquisa do Instituto Política de Saias aponta entraves para a participação feminina na política

O Instituto Política de Saias, braço do Projeto Justiceiras, trouxe novos dados sobre a violência política contra as mulheres no Brasil. Segundo a pesquisa, entre as participantes que se candidataram e não se elegeram, aproximadamente 80% apontaram como motivo a falta de recursos e pouco mais de 40% trouxeram como justificativa para a derrota eleitoral a falta de visibilidade e falta de apoio. Além disso, a pesquisa demonstrou que entre as participantes da pesquisa (eleitoras, candidatas e mandatárias) 83,2% são a favor das cotas para candidaturas femininas e o mesmo percentual defende a existência de cotas para mulheres no fundo partidário.

Se esse tema lhe desperta interesse, indicamos o texto “Violência política de gênero e participação feminina na política”, elaborado pela nossa pesquisadora Alinne Lopes e ex-fellow Cínthya Albuquerque, que integra o nosso livro recém publicado “Eleitoralize 2020: um raio x das eleições”


Mais um episódio da saga: relatório do PL das fake news aprovado teve sua votação anulada 

O Deputado Federal Orlando Silva (PCdoB-SP) apresentou seu relatório ao Grupo de Trabalho que analisa o PL das Fake News. O relatório foi à votação e recebeu 7 votos favoráveis à sua aprovação e 4 contrários. Contudo, como a Ordem do Dia do Plenário havia sido iniciada durante a votação, a oposição levantou uma questão de ordem defendendo que a votação deveria ser anulada, uma vez que é jurisprudência normativa da Casa interromper uma votação nominal, quando iniciada a Ordem do Dia. Dessa maneira, a deputada Bruna Furlan (PSDB-SP), Presidenta do grupo de trabalho, anulou a votação e agendou nova reunião.


Você sabia que o ILD tem um podcast?

E o episódio #19 do #podcastdoILD. já está no ar! Comandado pelos professores Diogo Rais e Marco Sabino, o assunto da vez é: EXCLUSIVO: já há lei que criminaliza fake news no Brasil? Todos os episódios estão disponíveis em 7 plataformas diferentes: Anchor, Breaker, Google Podcasts, Pocket Casts, Radio Public e Spotify e, agora, também no Youtube!


Contribuir com uma pesquisa e concorrer a R$200,00 EM LIVROS só respondendo um formulário de 4min? Isso é ILD

Você já pensou se você se sente mais seguro em manifestar sua opinião no ambiente online ou off-line? Fizemos um formulário para entender um pouco mais sobre a percepção das pessoas sobre o anonimato na internet. Topa nos ajudar com alguns cliques?


Esta newsletter faz parte do projeto Observatório Eleitoral Digital do Instituto Liberdade Digital e contou com a participação da equipe do Instituto: Alinne Lopes, Ana Júlia Bernardi, Camila Tsuzuki, Giovanna Guilhem, Cainã Oliveira, Rachel da Mota, Maria Marinho e Roberta Battisti.

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